
O filme se inicia com uma metáfora, mostrando um jogo de tênis, que logo se mostraria como real conflito da familia. De Um lado estão Joan e Frank, enfrentando Bernard e Walt. Disputa que se prolonga no decorrer da trama.
O escritor decadente se vê obrigado a dar aulas de literatura com a dificuldade de vendas de suas publicações.
A esposa frustrada com seu relacionamento passa a colecionar amantes pela vizinhança.
O filho mais velho - Walt - se põe sempre ao lado do pai, e tenta se mostrar um intelectual. Esta farsa não demora muito a aparecer. O jovem , por exemplo, cita à uma estudante de literatura o livro Metamorfose de Franz Kafka, e quando a jovem passa a discutir a história do livro ele só consegue repetir algumas palavras do pai: "- é muito Kafikaniana".
Frank - o caçula - com a crise do casal, e a consequente separação, passa a ficar cada vez mais solitário e experimentar diversas bebidas alcoólicas.
Se passa em meados da década de 1980, em NY. O filme envolve com facilidade o expectador, sua imagens são feitas aos moldes de vídeos caseiros. O tom amarelado dá sensação de envelhecido e amador.
São diversas as mensagens passadas. A principal talvez seja a de pensar muito bem antes da união e refletir sobre as consequências - não estamos brincando de casinha. Os filhos acabaram sofrendo um bombardeio psicológico em virtude da atitude dos pais.
Muito bom o filme!
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